Sei que passou um pouquinho da data, mas fica pro próximo... (rs)
A noite das fogueiras: o solstício de verão nas ilhas gaélicas
Fonte da
imagem: Site “Phys.org”
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Nas terras gaélicas – Irlanda,
Escócia e Ilha de Man – onde se tem invernos extremamente rigorosos, o verão, o
sol e o calor eram muito bem recebidos e saudados pelas pessoas, além de sua
vital importância para as plantações e o gado, principalmente nessa data onde
se acreditava que o poder do sol era muito mais potente do que em outras épocas
do ano. Nesse texto, vamos analisar os costumes, crenças e significado dessa
data cujo foco é a diversão, as festividades, a saúde e a proteção contra as
“fadas”.
Origem, nomes e datas
Apesar de existirem muitos
monumentos pré-históricos nas ilhas gaélicas que são conectados de uma forma ou
de outra com os solstícios e equinócios, o solstício de verão, assim como o
outro solstício e os equinócios, parecem ter uma influência estrangeira muito
forte, e o solstício de verão, em especial, parece ter sido introduzido pelos
nórdicos. Por terem muitas associações pagãs, o festival foi condenado na
Escócia por volta do século XVI.
O festival era conhecido como Féill Sheatain (Feriado de São João) na
Escócia, Teine Féil’Eóin (Feriado das
Fogueiras de São João, provavelmente) na Irlanda e Feaill’ Eoin (Feriado de São João) na Ilha de Man. Todos esses
nomes são de origem cristã, apesar da origem do festival ser ainda mais antiga,
o que provavelmente pode ter sido fruto de algum sincretismo. No entanto,
politeístas também podem chamar o festival de “A Noite das Fogueiras”, “Meio do
verão”, Stad-greiney souree
(“Solstício de Verão” em manês) ou Grianstad
an tSamhraidh (“Solstício de Verão” em irlandês e escocês).
Na Escócia, o festival acontecia
no dia 24 de junho, e na Irlanda, no dia 23, entretanto, a data poderia variar
de acordo com o ano. Hoje, no entanto, muitos preferem celebrar seguindo a data
do solstício em si, o que também varia a cada ano, mas normalmente acontece
entre os dias 21-22 de junho, no hemisfério norte. Politeístas do hemisfério
sul podem decidir inverter a data do festival para que o mesmo se adapte ao
verão brasileiro, que acontece normalmente nos dias 21-22 de dezembro, mais uma
vez, variando de ano para ano.
Práticas e crenças: as fogueiras
A fogueira é
um dos temas centrais do solstício de verão, e existiam muitas crenças e
práticas associadas com ela. Fonte da imagem: Site “Bloguito”
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Conforme já foi escrito, o
solstício de verão era a data na qual se acreditava que os poderes do sol
estavam mais potentes, portanto, esses poderes eram celebrados e de acordo com
a crença folclórica, ajudava a prevenir uma infinidade de doenças, promovia a
saúde e certos costumes preveniam as ações malignas de “fadas” e bruxas que
podiam azedar o leite, roubar o gado, interferir na produção da manteiga e até
mesmo destruir as plantações.
As fogueiras são um elemento
marcante nessa data, e tal prática está presente nos três países gaélicos. Na
Escócia, as fogueiras eram acesas após o por do sol; em volta da fogueira,
havia muita comida e bebida, pois esta era uma data de muita diversão e
bebedeira, além da tradição conhecida de pular a fogueira, visando atrair boa
sorte e saúde. O gado também se beneficiava das propriedades mágicas do fogo, e
era conduzido no sentido deosil
(sentido horário) ao redor dela. Urze e tojo eram usados para fazer tochas cuja
finalidade era transportar esse fogo “mágico” da fogueira até a casa, o que era
feito normalmente pelo chefe de família. Ao chegar em sua fazenda, o
proprietário também circulava com a tocha três vezes em deosil pela sua propriedade para abençoar suas plantações e
garantir uma boa colheita. Outras tradições interessantes envolvendo as
fogueiras na Escócia, era jogar um pedaço de osso na fogueira, o que
provavelmente pode ser o resquício de alguma prática sacrifical de antigamente
(alguns autores alegam que, como o festival pode ter origens nórdicas, essa
prática ecoe com o costume nórdico da pira funerária de Baldr, um deus com
aspectos solares que morria nessa época), e também, a turfa para a fogueira era
dada majoritariamente pelos proprietários de cavalos cujos animais tinham
sofrido alguma doença ou tinham sido castrados – talvez um costume visando
garantir a proteção desses animais.
Enquanto que na Escócia as
fogueiras eram acesas normalmente próximas a igrejas e paróquias, na Irlanda,
estas eram normalmente acesas nos topos de colinas, próximas a lagos e poços
sagrados com atestados poderes de cura, normalmente posicionadas em um lugar
onde o vento podia carregar sua fumaça para os campos de plantações das redondezas.
Assim como na Escócia, as fogueiras eram acompanhadas de bebedeiras, diversões,
comidas, competições, histórias e também, de peregrinações. Como a bebedeira
era intensa, a bagunça também era grande e consequentemente, as celebrações
foram condenadas pela igreja por volta do século XIX. Alguns fazendeiros podiam
acender suas próprias fogueiras em sua fazenda, mas normalmente, as celebrações
eram bem mais comunitárias e todos participavam, sendo a única exceção para as
famílias que perderam um ente querido recentemente – a família não participava
devido ao medo que o azar se espalhasse pela comunidade se eles participassem
das festividades. Se este não fosse o caso, não participar dessas cerimônias
podia causar resultados desastrosos para as colheitas.
A preparação para as fogueiras
eram de grande alegria: as crianças coletavam galhos, e jovens e adultos
passavam de porta em porta para pedir uma doação para a fogueira, que podia
incluir desde lenha e madeira até velhos mobiliários ou coisas da casa que não
eram mais utilizadas, e não contribuir para as fogueiras causava grande azar na
casa e na família de quem se recusasse. Assim como na Escócia, as fogueiras
eram acesas no por do sol, com uma invocação a Deus e São João pedindo pela
“frutificação e lucro de nosso plantio e trabalho”, e ao ser acesa, água benta
era jogada em volta dela.
A conhecida tradição de pular a
fogueira normalmente era feita quando a mesma era reduzida à brasas, onde as
pessoas pulavam com o objetivo de promover a sorte, saúde, expulsar doenças, e
no caso de mulheres, ter um casamento; quem fosse corajoso o suficiente para
saltar com as chamas ainda acesas era congratulado com muitos aplausos, pois
significava que aquela pessoa venceu os poderes do mal; as cinzas da fogueira também
continham as mesmas propriedades, podendo ser guardada para usos no futuro.
Acreditava-se também que manter essas cinzas em casa garantia uma boa sorte
para a família. O gado também era passado pelas brasas e suas traseiras eram
chamuscadas com um galho de aveleira aceso, e eram colocados brasas nos
estábulos e vacarias, assim como também eram atirados nos campos junto com
cinzas. Uma varinha chamuscada também era usada para desenhar o símbolo da cruz
na porta das casas e nos equipamentos de fazer manteiga, visando talvez,
proteção.
Na Ilha de Man, as práticas
associadas com a fogueira eram praticamente as mesmas da Escócia e Irlanda, com
o gado e os campos sendo abençoados e protegidos com tochas de tojo e urze. As
fogueiras também eram acesas nos picos dos morros, e uma prática interessante é
o rolamento de rodas flamejantes dos picos de morros, que segundo alguns
autores, tem o objetivo de simbolizar o declínio do sol a partir dessa data.
Práticas e crenças: o herbalismo mágico
A erva de são
joão está intimamente associada com o solstício, e o folclore diz que ela
possui poderes protetores. Fonte da imagem: Site “Gardens Blaze”
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Há diversas crenças associadas
com algumas ervas nesse dia, sendo a crença geral é que elas estão mais
potentes nessa época do ano. Como já vimos, a urze, o tojo e ramos de aveleira
eram usados principalmente devido a sua conexão com as fogueiras, mas na
Escócia, a bétula também era utilizada, e seus ramos eram pendurados nas portas
das casas como uma forma de proteção contra as fadas e os malefícios da
bruxaria. A erva de São João é talvez a planta mais famosa desse festival,
sendo seu poder protetor imenso, protegendo desde os malefícios de fadas e
bruxas até os danos causados por trovões – a erva podia ser pendurada nas
casas, queimada nas fogueiras, colocada nos campos ou até mesmo costurada nas
vestes, localizada de uma forma que ficasse sob a axila esquerda do usuário.
Também conhecida como “hipérico” ou “Planta de São Columba”, a erva de São João
era mais potente se fosse encontrada acidentalmente, ao invés de ser procurada,
e protegia também contra as influências do Olho Maligno (ou, o “olho gordo”).
Pela sua cor amarelo vivo e suas fortes associações com o festival, pode-se
deduzir que esta seja uma planta puramente solar; além disso, as práticas e
crenças associadas com essa erva também são bem conhecidas na Irlanda.
Similarmente, as sementes de samambaia coletadas no solstício de verão tinham propriedades
protetoras, e, além disso, acreditava-se tornar as pessoas invisíveis. As bagas
de sabugueiro também protegiam contra as influências negativas da bruxaria e
concediam poderes mágicos para a pessoa que a colhia. A artemísia também era
procurada na Irlanda com as mesmas finalidades da erva de São João, e como o
festival do solstício de verão carrega muitas semelhanças com o Beltane, é
provável que flores amarelas também sejam utilizadas nessa época. O feno e a
palha também eram utilizadas nas celebrações da deusa Áine, que será explicada
mais adiante, e na Ilha de Man, os juncos e a relva-do-caminho (em inglês meadow-grass), nas celebrações para o
deus Manannán, que também será visto mais adiante.
Práticas e crenças: outros costumes e
crenças
Acreditava-se que nessa data, as
bruxas e as “fadas” estavam mais ativos, e portanto, medidas de proteção eram
tomadas para se protegerem dos efeitos negativos que estes poderiam causar –
essa era uma crença comum a todos os países gaélicos. Em partes da Irlanda,
eram fincados no chão um mastro de madeira chamado de craebh, que eram os centros dos encontros, e eram colocados nos
lugares onde as festividades aconteciam.
Na Escócia existe uma crença
interessante de que nesse dia, o cuco entra para a sua casa de inverno, e seu
cântico não é escutado após essa data, apesar dele poder ser visto. O
codornizão, o cartaxo-comum e outros pássaros conhecidos como “os sete
dorminhocos” também passam para o submundo invernal. Assim como o cuco, o melro
– mencionado em um poema irlandês que louva o verão – também é um pássaro do
verão, mas se ele é um dos “sete dorminhocos”, não se sabe dizer.
As celebrações de Áine na Irlanda
Áine é a deusa
do sol e do verão, comumente celebrada no solstício de verão. Fonte da imagem:
Site “Shee-eire”
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Áine Chliar é uma deusa
especialmente associada com o festival, em parte por que acontecia em Munster
uma celebração a essa deusa nessa época. Tochas de feno e palha eram acesas e
levadas para a colina de Cnoc Áine, que se acredita ser a morada mítica dessa
deusa. Lá, a fogueira principal do festival era acesa e as tochas, também
chamadas de cliars, eram levadas para
o topo da colina e para sua base, os campos. Alguns autores dizem que esse
costume pode ter sido uma espécie de celebração funerária para a deusa, que é
realizado da mesma forma como o povo dos sidhe
fazia para ela. A procissão era conduzida por homens e visava uma boa colheita,
provavelmente, e o gado também era beneficiado, com o intuito de protegê-los.
Sendo uma deusa associada com o
sol, o calor, o vigor e a abundância, é inegável sua participação nas
festividades do solstício de verão. Ela é descrita como sendo a “mulher de
melhor coração que já existiu”, e tinha como irmã a deusa Grian, sua
contraparte, que representa o sol fraco e minguado do inverno. Sua erva sagrada
é a rainha dos prados, que tem seu cheiro fragrante por causa da deusa.
As celebrações de Manannán na Ilha de Man
Manannan mac
Lir é o deus gaélico dos mares e tem uma associação com o solstício de verão.
Fonte da imagem: Blog “Celtic Vikings”
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Manannán mac Lir (o filho de Lir – “mar”), o deus do mar, também
desempenhava um papel especial no festival na Ilha de Man, a ilha em que se
acredita ser protegida por ele, em sua forma manêsa, como Manann. Os nativos
então pagam o “aluguel” para ele no topo da colina de Barrule, onde sacrificam
juncos e relva-do-caminho para o deus. Manannán é por si só um deus marítimo,
associado também com a pesca e as tempestades marítimas, que eram frequentes
nessa época de verão.
Contos associados ao dia: Conall e a bruxa
do trovão
Fonte da
imagem: Site “Picture Correct”
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Já foi dito que muitas histórias
de fadas são contadas ao redor da fogueira na noite do solstício de verão.
Hoje, não sabemos quais histórias específicas eram contadas, mas esse conto
folclórico escocês sobre o herói Conall Curlew se passa durante o solstício, e
o tema central é a chegada de uma bruxa que traz as tempestades de verão.
A história começa dizendo que,
dentre as muitas bruxas que servem a deusa Beira – a Cailleach Bhear da Escócia
– está a Bruxa do Trovão (a Thunder Hag),
que viaja pelo céu em uma carruagem puxada por cães vermelhos cercada de nuvens
negras e pesadas, atirando bolas de fogo que queimam as florestas. Em um quente
e brilhante solstício de verão ela chegou até a Escócia e começou a queimar as
florestas, até que o rei pediu a ajuda de um herói, Conall Curlew para
derrota-la. No primeiro dia, Conall não conseguiu mata-la pois a bruxa se
escondeu entre nuvens negras. No segundo dia, no entanto, Conall armou uma
armadilha, reunindo em um único lugar muitos bezerros e potros, que faziam
muito barulho. Quando a bruxa chegou, ela foi vencida pela curiosidade e espiou
na borda da nuvem, e Conall que esperava ao lado de um monte verde com sua
lança na mão, a lançou na bruxa fazendo-a cair no chão com sua carruagem. A
bruxa ordenou que seus cães corressem para o oeste, e assim eles fizeram,
fazendo com que os barulhos dos trovões diminuíssem cada vez mais. Ao cair, a
bruxa passou por cima de uma nuvem, dividindo-a em duas, fazendo cair uma chuva
torrencial que apagou o fogo das florestas. O rei ficou grandemente satisfeito
com Conall, presenteando-o, e todos ficarem alegres com sua proeza, e a bruxa,
não voltou novamente temendo o herói.
Conclusão
Vimos até aqui uma visão
histórica de como tradicionalmente o festival era celebrado nas ilhas gáelicas,
valendo lembrar ainda que as práticas aqui descritas, embora talvez possam ser resquícios de
práticas pagãs pré-cristãs, ainda assim foram praticadas em uma época cristã, e
não estão claras, sem sombra de dúvidas, quais práticas são genuinamente pagãs
e quais não são.
As festividades seriam melhores
feitas se celebradas com um grupo, mas como isso nem sempre é possível, pode-se
celebrar o festival de forma “solitária”. Vimos também que a fogueira é um
elemento central na prática desse festival, cujas propriedades são protetoras,
curativas e são capazes de trazer a prosperidade e abençoar; como hoje nem
sempre é possível acender uma fogueira, visto que uma parte dos nossos moram em
apartamentos ou até mesmo precisam esconder suas crenças da família, uma
pequena chama em um recipiente ou até mesmo uma vela pode se tornar o ponto
central de suas celebrações. As ervas tem também um destaque no dia, e é da
crença geral de que as mesmas possuem suas propriedades de forma mais potente
nessa data – sendo assim, uma forma de celebrar o festival seria fazer a
colheita de ervas para trabalhos de cura, prosperidade, bênçãos, etc.; caso
você tenha acesso as ervas “tradicionais” da data, elas podem decorar o altar
para as celebrações. Quanto às divindades, tradicionalmente Áine e Manannán mac
Lir são associados ao dia, e estes podem ser honrados com as oferendas que você
achar apropriado para eles: para Manannán, além dos tradicionais juncos, pode
ser ofertado água do mar, conchas, maçãs, etc., e para Áine, além da
rainha-dos-prados, uma sugestão seria uma poesia, uma chama, flores das
estações – especialmente as amarelas ou vermelhas, uma fragrância, símbolos
solares, miniaturas de gado – principalmente a égua, a porca e a vaca, e outras
coisas que sua intuição julgar apropriadas. Apesar de essas duas divindades
serem mais conhecidas nesse dia, outras divindades solares também podem ser
cultuadas, e, como é um dia especial para as plantas também, alguns podem achar
apropriados cultuar Airmed com seu irmão Miach.
Além disso, muitos contos de
histórias, músicas, competições, danças, comidas estão tradicionalmente
vinculados às celebrações, sendo assim, você pode adotar estes com seus amigos
e familiares. Com essas dicas, esperamos que suas celebrações sejam abençoadas
e que os deuses do verão e da fartura possam abençoar você e a sua família, e
até que estejam orando para Eles novamente, que os deuses vos protejam na palma
de suas mãos. Sláinte.
Bibliografia e fontes consultadas
- “Midsummer”, de Annie Loughlin. Disponível em: http://www.tairis.co.uk/festivals/midsummer/. A versão traduzida para o português se encontra aqui: http://tirtairnge.blogspot.com.br/2012/06/o-solsticio-de-verao.html
- “Celebrating Midsummer”, de Annie Loughlin. Disponível em: http://www.tairis.co.uk/celebrations/celebrating-midsummer/.
- “The Folk-Lore of the Isle of Man”, de A.W. Moore. E-book disponível em: http://www.sacred-texts.com/neu/celt/fim/index.htm.
- “Ancient Legends, Mystic Charms and Superstitions of Ireland,” de Lady Wilde. E-book disponível em: http://www.sacred-texts.com/neu/celt/ali/.
- “Witchcraft and Second Sight in the Highlands and Islands of Scotland,” de John Gregorson Campbell. E-book disponível em: www.archive.org/details/witchcraftsecon00campgoog
- “Wonder tales from Scottish myth and legend”, de Donald Mackenzie. Disponível em: http://www.sacred-texts.com/neu/celt/tsm/index.htm. Os capítulos 6, 7 e 8 podem ser interessantes para serem contadas no solstício de verão.
Leitura recomendada
Apesar de não ter me baseado
nesses links para produzir o texto, podem ser de interesse para alguns:
- Sobre Manannan mac Lir, este site dá vários mitos, ritos, poesias e cânticos sobre a divindade. Vale ressaltar que a página de rituais não possui cunho reconstrucionista. O link é: http://www.manannan.net/
- Ainda sobre Manannan mac Lir, esta página reúne muitos dados sobre o deus, incluindo sua família, armas, locais associados, e vários de seus mitos. O link é: http://www.shee-eire.com/magic&mythology/gods&goddess/celtic/gods/Manannan/Page1.htm
- Sobre a deusa Áine, com sua família, locais associados e mitos. O link é: http://www.shee-eire.com/magic&mythology/fairylore/Queens/Aine/Page1.htm
- Ainda sobre Áine: http://www.goddessalive.co.uk/issue-19-home/aine-goddess-of-midsummer/
- Este livro reúne muitas histórias escocesas que posam ser úteis para serem contadas na noite do solstício. O link para o e-book é: https://archive.org/details/populartalesofwe01campuoft
- Mais alguns contos escoceses para serem contados na noite do solstício. O link para o e-book é: http://www.sacred-texts.com/neu/celt/sfft/index.htm
- Alguns contos maneses que podem ser contados na noite do solstício. O link para o e-book é: https://archive.org/details/manxfairytales00morr
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